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Scot Consultoria

Ranking dos maiores laticínios em 2010


Terça-feira, 3 de maio de 2011 - 15h56

Zootecnista, formado pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, Câmpus de Ilha Solteira-SP, mestre em Administração de Organizações Agroindustriais pela UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. É analista e consultor de mercado da Scot Consultoria. Coordena as divisões de pecuária de leite, grãos e avaliação e perícia. Editor-chefe do Relatório do Mercado de Leite, publicação da Scot Consultoria. Atuação nas áreas de análises, estabelecimento de cenários, estratégias de mercado, realização de projeções de preços, oferta, demanda, análises setoriais e pesquisa de opinião e imagem. Ministra aulas, palestras, cursos e treinamentos nas áreas de mercado de leite, boi, grãos e assuntos relacionados à agropecuária em geral.


A Leite Brasil (Associação Brasileira dos Produtores de Leite) divulgou em abril o ranking das maiores empresas na captação de leite no país em 2010. A DPA (joint venture entre Nestlé e Fonterra) segue líder, com uma captação de 2,120 bilhões de litros (figura 1). Em relação a 2009 o volume captado pela empresa aumentou 3,4%. Em segundo lugar aparece a Lácteos Brasil (LBR) com 1,795 bilhão de litros captados. A LBR é resultante da fusão entre a Bom Gosto e a LeitBom. “A DPA (joint venture entre Nestlé e Fonterra) segue líder, com uma captação de 2,120 bilhões de litros de leite em 2010.” A Itambé manteve-se em terceiro lugar com uma captação de 1,110 bilhões de litros, mas este volume foi 1,3% menor que em 2009. A cooperativa chegou a negociar uma fusão com outras quatro empresas, o que resultaria na maior cooperativa da América Latina. Hoje mantém negociações com a Confepar, décima no ranking nacional com 251 milhões de litros. Na quarta posição aparece a Italac, com aproximadamente 800 milhões de litros de leite. Na comparação com 2009 o volume captado pela empresa cresceu quase 20%. Foi o maior aumento dentre os laticínios pesquisados. Outras empresas como a Jussara, a Danone e a Embaré também tiveram crescimento acima de 10% no volume de leite adquirido, fato que reforça a ideia de demanda crescente por leite e derivados no país. Destaque para a saída da Leite Nilza do mercado e a BRFoods que não forneceu dados para o ranking.
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